A Superintendência de Combate à Corrupção (Seccor) investiga a suposta participação do delegado Tiago Bardal em outro esquema de contrabando. Uma carga apreendida, em agosto do ano passado, não teve destino revelado e teria sido interceptada pelo delegado.
De acordo com informações da polícia, o proprietário chegou a ser extorquido pelo delegado, que teria cobrado R$ 100 mil para um ‘acordo’.
Tiago Bardal está preso desde o dia 2 de março e teve o habeas corpus negado pela Justiça do Maranhão. O desembargador Tyrone José Silva informou não conhecer e não ter competência para esse caso de tráfico internacional de entorpecentes.
Bardal foi preso na Operação Combate à Corrupção que resultou no estouro de dois depósitos clandestinos com mercadorias contrabandeadas na zona rural da capital. Além do delegado, um coronel e policias militares e o ex-vice-prefeito de São Mateus (MA) foram presos por suspeita de integrarem a quadrilha de contrabando. Nessa operação, 18 mandados de prisão foram expedidos.
Mais de 10 mandados já foram cumpridos na Operação ‘Combate à Corrupção’
Informações da Operação Combate à Corrupção são passadas para a Justiça Federal
Concedido Habeas Corpus a advogado que acompanhava Tiago Bardal
Áudio vazado de vice ex-prefeito é investigado pela polícia