Conduzidos à Superintendência Estadual de Combate a Corrupção (Seccor) na manhã de hoje (6), os funcionários da Blitz Urbana ligada à Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), negaram a prática do crime do qual foram acusados.
Júlio César Coelho, que também é advogado, Rui de Sá Dias e Otilha Silva Passos foram presos porque estariam cobrando propina durante fiscalizações. O trio foi autuado pelo crime de corrupção.
“Eles viam as obras, as construções e exigiam dinheiro, falavam da irregularidade da obra e, a partir daí, cobravam um valor em dinheiro para evitar qualquer multa, notificação ou embargo de obra”, afirmou a delegada Carolina Cardoso.
Segundo a polícia, eles pediam o valor de R$2 mil de acordo com as pessoas que tratavam no ato da notificação.
As denúncias tiveram o início em janeiro deste ano. Segundo a polícia, eles já respondiam a processos administrativos.
Após deixar a Seccor, o grupo seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), para a realização de exames e em seguida seguem para o Complexo Penitenciário São Luís, em Pedrinhas.
Sobre a prisão dos técnicos de fiscalização da Blitz Urbana, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) esclareceu, por meio de nota, que os três servidores já haviam sido afastados das suas atividades tão logo a secretaria recebeu a denúncia e que respondem a Procedimento Administrativo Disciplinar.
Além das medidas internas, a secretaria disse que encaminhou o caso para a delegacia de Crimes Funcionais e para o Ministério Público Estadual (MPE-MA) para a apuração das denúncias, adotando assim as medidas necessárias e agindo prontamente em defesa do patrimônio público.