Um trio responsável por um ação criminosa conhecida como “golpe das tampinhas” foi detido por policiais à paisana na praça da Bandeira, no centro de Teresina. A polícia descobriu que os suspeitos são do Maranhão, sendo identificados como Raimundo Pereira e Vanildo Torre Braga, ambos de São Luís, e Raimundo Rodrigues da Silva Neto, de Imperatriz. As informações são do portal Cidadeverde.com.
Um policial gravou um vídeo que mostra o momento em que os golpistas atraem os transeuntes e aplicam a trapaça, faturando em média R$ 2 mil por dia. No momento, ele interrompeu a ação e levou os três para a delegacia. Confira abaixo o vídeo:
O chefe de investigação do 1º DP, Nonato Martins, que participou da ação, explica como acontece o golpe. Segundo ele, três tampinhas são colocadas numa mesa e uma bolinha fica debaixo de uma das tampinhas. “Um dos homens começa a movimentar as peças e sem que ninguém perceba, ele retira a bolinha e a esconde entre os dedos. No momento em que ele puxa outra tampinha, a bolinha é colocada por baixo dela. A partir daí a pessoa segue a tampinha errada”, explicou o policial. Ele informou ainda que os trapaceiros deixam a vítima ganhar por duas vezes e na terceira faz um lance maior e dá o golpe.
Com o trio foram apreendidos objetos usados na prática dos golpes e a quantia de R$ 900 em dinheiro proveniente das ações criminosas aplicadas. Os três foram encaminhados a Central de Flagrantes para adoção dos procedimentos legais, onde irão responder pelo crime de estelionato e associação criminosa.
Nonato Martins informou ainda que a quadrilha pratica o golpe no Maranhão e no Pará, sendo que o trio já foi preso no Maranhão pelo mesmo crime. Essa semana três mulheres foram presas fazendo desfalque em uma loja no Centro e segundo o chefe de investigação elas fazem parte do mesmo bando do “golpe das tampinhas”.
“Eles fazem parte da mesma equipe e estavam hospedados em um hotel de luxo em Timon. A quadrilha pratica o golpe das tampinhas, descuidista (aproveita da distração para roubar), lanceiro e o conto do vigário”, disse o chefe de investigação.