Segundo o índice dos Desafios da Gestão Estadual, estudo realizado pela consultoria Macroplan, o Maranhão possui os menores índices do país em desenvolvimento social e condições de vida. Segundo a publicação, o estado ficou no último lugar em rankings nacionais que avaliaram essas duas categorias, com a maior porcentagem de pobres em 2015 (41,2%) e a menor expectativa de vida no Brasil (70, 3 anos). Esta é a 3ª edição dessa pesquisa.
Seguindo a ordem, o estado também apresentou, no mesmo período, a menor renda domiciliar per capita, contabilizando valor de R$ 567, muito abaixo da média nacional (R$ 1057); e o maior índice de déficit habitacional de 2014 (20,4), número maior que o dobro da média nacional (9,0). A informalidade no estado no período de 2015 também foi a maior em relação aos outros estados: 57,5, em comparação a 31,1 da média nacional. O estudo colocou também a referência internacional, que é o Uruguai (24,3).
Também apresentaram menor número de domicílios com pelo menos um telefone fixo ou celular em 2015, com índice de 78,1%. A média do Brasil é de 93,3% e o maior índice foi apresentado pelo Distrito Federal com 99% dos domicílios.
O Maranhão também teve um desempenho baixo no ranking geral de juventude, ficando em penúltimo lugar (26º), acima apenas de Alagoas; e no de saúde, no qual superou apenas Roraima, que ficou em último. O estudo também apresentou que o estado teve o menor índice de jovens com ensino superior em 2015 (6,5%), abaixo da metade da média brasileira (15,2%).
Já nos rankings de segurança e infraestrutura, o estado teve desempenho mediano, ficando em 16º e em 17º, respectivamente.