Advogados da família do funcionário público Ademar Moreira Gonçalves, morto no último sábado (14) por engano, pediram ao Ministério Público (MPMA) a prisão preventiva do policial civil José Carlos da Silva Verde, que confessou ter assassinado o servidor.
Em depoimento à polícia, José Carlos afirmou que pensava que seu carro estava sendo roubado e que por isso atirou nas costas de Ademar enquanto ele saía de uma vaga de estacionamento na Avenida Litorânea.
ENTENDA
Depois ser atingido com os tiros, Ademar Gonçalves teria perdido o controle do veículo que ele dirigia, atingindo dois carros e uma motocicleta. Após a colisão, Ademar foi jogado para fora do veículo. Ele chegou a ser atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas morreu no local.
As motivações para o homicídio ainda estão sendo investigadas pela polícia, que trabalha com três hipóteses. A primeira seria que Ademar teria sido morto depois de se envolver numa briga em um dos bares da Avenida Litorânea; a segunda hipótese é de que ele possa ter reagido a uma tentativa de assalto. A terceira é de que ele tenha sido executado, por motivos ainda desconhecidos.