Às segundas e quartas, também são ministradas, na Galeria Trapiche, aulas do curso de desenho do corpo humano, também com duração de três meses. Em paralelo, a Galeria está com a exposição Acervos até o dia 4 de outubro, aberta para visitação no período vespertino. “Nosso objetivo é ocupar todo este espaço e munir a sociedade de arte”, ressaltou a diretora da galeria, Camila Grimaldi.
O professor Uiran Oliveira destacou a metodologia do curso. “A proposta é que sejam aprendidas ou exercitadas as habilidades com a argila, com breve explicação teórica e aulas práticas, executando aquilo que está sendo aprendido”, enfatiza o professor.
No curso de argila, pessoas experientes e leigas compõem a turma, sendo que todas as peças produzidas ficam para os alunos.
AULA
Na primeira aula, os alunos aprenderam os conceitos básicos, como fazer a base e dar forma à argila. O professor explicou que a sensibilidade é essencial, ajuda a perceber onde precisa de mais material e ou de reparos. Na oportunidade, a turma também ouviu sobre a queima das peças e onde encontrar matéria prima.
“A argila é um material abundante no Maranhão, esta que estamos usando foi comprada em Rosário, mas também achamos em São Luís. As peças produzidas serão queimadas no forno artesanal da Galeria, que é fruto de um outro curso desenvolvido aqui. Cada peça tem uma temperatura para atingir aquilo que queremos, os azulejos, por exemplo, precisam de uma temperatura maior. Para esta peças o ideal é que seja a 80°. Quando vemos uma peça muito avermelhada, significa que passou mais tempo queimando ou com maior temperatura”, ensinou o professor.