Tem início nesta terça-feira (1º) o primeiro vazio sanitário da soja no Maranhão. No período, que irá durar até o dia 30 de setembro, a Agência Estadual de Defesa Agripecuária (Aged-MA), proíbe o cultivo do grão para prevenir uma das principais doenças a atacar a oleaginosa: a ferrugem asiática.
No período de 60 dias, os produtores não podem cultivar o grão no estado. Eles têm ainda o dever de eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras, nas propriedades, seja por processos mecânicos ou químicos.
Dados da Aged apontam que a doença da ferrugem asiática chegou à região de Balsas na safra de 2006/2007, período em que 172 focos d doença foram registrados.
Com o vazio sanitário da soja, instituído em 2011, os focos caíram para sete por safra.
O segundo vazio sanitário da cultura da soja no Maranhão ocorre de 15 de setembro a 15 de novembro, nas microrregiões da Baixada Maranhense, Baixo Parnaíba, Caxias, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru Mirim, Lençóis Maranhenses, Litoral Ocidental, Médio Mearim, Pindaré, Presidente Dutra e Rosário.
FISCALIZAÇÃO
Equipes da Aged dividiram o Maranhão em duas microrregiões, para fins de fiscalização. As propriedades serão fiscalizadas ainda esta semana. Nas vistorias, os fiscais levam informações sobre a portaria nº 638 do órgão, que instituiu o período.
A próxima safra de soja deverá começar a ser plantada em outubro.
Por um período de até 60 dias os produtores não poderão cultivar o grão no estado e ainda deverão eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras, nas propriedades, seja por meio de processos mecânicos ou químicos.