Os alunos do curso de Engenharia Elétrica, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, campus Imperatriz, estão desenvolvendo um projeto que envolve inteligência computacional e artificial, com veículos aéreos não tripuláveis. O projeto de pesquisa está em andamento desde o início de 2017.
A ideia é fazer com que um drone, por exemplo, consiga funcionar sem o controle de alguma pessoa, ou seja, que a máquina possa funcionar por contra própria, sem alguma interferência humana.
O integrante do projeto, Jorge Sampaio, desenvolve uma pesquisa com um drone e diz já ser possível “que o aparelho pense como um ser humano e de forma autônoma”. Segundo o acadêmico, com o desenvolvimento desse tipo de inteligência, o dispositivo pode ir de um local para outro, com uma programação prévia, sem que alguém esteja o tempo todo controlando o aparelho.
De acordo com o professor e coordenador do Laboratório de Controle e Inteligência Computacional, Edson Costa, na qual estes projetos estão em andamento, o objetivo do grupo de pesquisa é desenvolver algum tipo de inteligência para os aparelhos, e não a aplicação dela. “Atualmente estamos aplicando esse sistema aos veículos aéreos não tripuláveis, e também para processo industrial, como fornos e caldeiras”, completa Edson.
Jorge ainda acrescenta que o uso da inteligência na qual ele desenvolve pode ser utilizada para fins de fiscalização ambiental. “Também pode ser feito um controle ambiental, que é um caos na sociedade hoje, como os casos de queimadas ou desmatamentos. Como o monitoramento de um drone que funcione de forma autônoma, essas informações que poderiam passar dias ou horas para chegar em alguma base, agora pode aparecer mais rápido”.
O professor Bruno ainda destaca que este tipo de tecnologia está em fase de desenvolvimento em outros países como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, o que coloca a cidade de Imperatriz com visibilidade a nível internacional, na área científica e tecnológica.
O projeto também foi contemplado com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema), no valor de R$ 10 mil. O professor ressalta que são importantes estes auxílios financeiros para o bom andamento das pesquisas, pois assim não seria possível comprar os materiais necessários.