A Delegacia Regional de Segurança de Imperatriz solicitou a exumação do corpo de Bruno Hurlley da Sila (20 anos), com base no fato de a delegacia especializada em homicídios da cidade não ter sido notificada sobre o crime, o que a impossibilita de investigar o caso. Também não há registros da entrada de Bruno no Instituto Médico Legal (IML) do município, mesmo este sendo vítima de disparos de arma de fogo.
Conforme a família, Bruno foi conduzido ao Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão), em estado grave, onde ele teria sido submetido a uma cirurgia para a retirada de balas, que o teriam atingido, na noite na última quarta-feira (26).
No entanto, mesmo com a cirurgia, ele não resistiu e veio à óbito na tarde da quinta-feira (27). Logo após o óbito, o corpo foi liberado pelo hospital, direto para a família, que o velou nos dois dias subsequentes.
Segundo o delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, o relatório emitido pelo IML é imprescindível para a resolução de crimes, visto que eles trazem informações como o calibre da bala, a espessura, entre outras coisas, que ajudarão a determinar de qual a arma foi feito o disparo, e posteriormente quem o efetuou.
De acordo com informações, Bruno teria sido alvejado com vários tiros, por dois homens em uma moto. O crime aconteceu no bairro Vila Fiquene, periferia de Imperatriz. Ainda conforme as informações, Bruno teria sido morto por engano, por se parecer com um rapaz conhecido como “Banguelo”, e por estar na companhia do mesmo, na hora do crime.
A Delegacia Regional está aguardando a decisão judicial sobre o caso, mas a expectativa é que a exumação aconteça na próxima semana.
O HMI, afirma que abriu uma sindicância para investigar o caso e punir os possíveis responsáveis, além de reiterar que está à disposição da justiça para esclarecimentos.