Uma reforma no Hospital Regional Materno Infantil (HRMI), em Imperatriz, garante a adequação e modernização no atendimento. A reforma teve início em 2013, na parte administrativa e foi reiniciada em 2016. A reforma também propicia o conforto e humanização no atendimento. Financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) através do Governo do Estado, a obra é orçada em mais de 6 milhões de reais.
Segundo o gerente geral do HRMI, Reginaldo Nascimento Batista, a reforma na maternidade não altera o número de leitos, que são 60 da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 83 da obstetrícia. “Não vai alterar a quantidade de leitos. A reforma propicia um conforto e ambiente melhor para os funcionários, gestantes e crianças” afirma ele.
A primeira etapa consiste na reforma da recepção e no ambulatório. Depois disso serão construídas duas enfermarias seguindo para a etapa da reforma do centro cirúrgico. A conclusão da obra está prevista para abril de 2018, mas pode haver atraso, pois durante toda a reforma o atendimento não vai parar, como afirma a diretora geral da unidade, Taciana Miranda Brandão:
“Esse é o maior desafio dentro da maternidade. A gente não vai parar o atendimento, o serviço não vai ser reduzido em nada. Mas ao mesmo tempo vamos ter que relocar os setores dentro do hospital e isso causa um transtorno porque vai ficar um pouco mais apertado e como é um prédio muito antigo, de 34 anos, isso pode provocar transtornos e pode ter momento que vai precisar parar, então, a previsão é de um ano de obra”, explica a diretora geral da unidade.
Ainda segundo diretora geral, a reforma da unidade vai fortalecer o papel estratégico que ela possui na referência do pré-natal de alto risco. “Como a gente trabalha com a humanização do parto, vamos conseguir dar uma estrutura desde o acolhimento da classificação de risco dessa gestante. Vamos dar um conforto a gestante no atendimento, no momento que ela precisar fazer os exames, desde o momento que ela for direcionada ao centro cirúrgico ao pré parto”, disse Taciana Miranda.
Melhorias
Os ganhos para os pacientes serão ainda mais expressivos: assistência de maior qualidade durante o pré-natal, o parto e pós-parto. A diretora do HRMI ainda explica como vai funcionar as salas PPPs (pré-parto, parto e pós-parto):
“São dispositivos que a gestante entra e fica com todo o aporte da família desde o momento do trabalho parto até a sua alta hospitalar. A família vai poder acompanhar todo o processo. Hoje a maternidade já faz o dispositivo de direito a acompanhante, toda gestante tem direito a acompanhante. Com tudo isso, vamos dar uma privacidade para a paciente e um conforto melhor durante todo esse processo no hospital”, finaliza a diretora.
O Hospital Regional Materno Infantil atende além dos 42 municípios da região, grande parte do Pará e Tocantins. Cerca de 700 partos são feitos todos os meses, o que faz ser a segunda maior maternidade do estado.