Após receber contestação da empresa Odebrecht após receber o anúncio da multa de R$ 433,5 mil por fornecer água imprópria para o consumo nos municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa, o Procon/MA respondeu ao posicionamento da empresa, afirmando que a multa aplicada teve como fundamento laudos realizados na qualidade da água colhida em três municípios da Grande Ilha: Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar. Sobre a amostra feita no município de Raposa, esta foi colhida no bairro Pirâmide, localidade atendida pela Odebrecht.
Segundo o instituto, os laudos da Vigilância Sanitária apontam que a coleta feita no referido residencial o identifica como pertencente ao município de Raposa. Contudo, independentemente disso, a água que chega ao bairro seria fornecida pela Odebrecht Ambiental, motivo pelo qual ela foi responsabilizada pela qualidade da amostra.
O Procon também respondeu á contestação da empresa quanto à alegação de que o processo teria sido encerrado em agosto de 2016, afirmando que a concessionária apresentou informação inverídica. “Nesse período houve tratativas para que fosse firmado um termo de ajustamento de conduta com a empresa sancionada, que não foi concretizado por falta de compromisso da concessionária”, apontou nota da entidade.
Segundo o Procon/MA, já foram formalizadas junto à população cerca de 1.000 reclamações contra a Odebrecht Ambiental.
O portal MA 10 entrou em contato com a assessoria da Odebrecht e está no aguardo de um posicionamento.