A morte de uma funcionário pública após a utilização, por dois meses, do produto Noz da Índia provocou discussões em São Luís sobre o uso do remédio de emagrecimento. A venda da Noz é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sem registro, o emagrecedor nunca teve eficiência comprovada cientificamente.
Nessa quinta-feira (19), fiscais da vigilância estiveram em lojas que comercializam produtos naturais, uma delas localizada na Avenida Daniel de La Touche, na Cohama, para verificar se os estabelecimentos vendiam a noz-da-índia. A comercialização do remédio não foi constatada.
Durante a inspeção, os fiscais constataram outras irregularidades, como a venda de produtos com promessas de apresentarem ações terapêuticas, como a cura contra a gastrite, úlcera e diabetes, todos sem registro da Anvisa. Ao longo dos próximos dias, farmácias e outros estabelecimentos comerciais serão fiscalizados para que a venda da Noz seja impedida, além de outros produtos sem regulamentação.
A funcionária pública Rachel Cristina Ferreira Araújo faleceu na quinta-feira (12), após alto índice de comprometido no pâncreas e fígado, conforme apontaram os exames, que atestaram a causa da morte por chocque hipovolêmico, hemorragia digestiva, infarto mesentérico, hipertensão arterial, esteatose hepática e congestão passiva do fígado. Rachel utilizava semente nós-da-índia, às vésperas da morte, quando ela já estava internada.