Na segunda-feira (16), teve início o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) em Barra do Corda para monitorar os bairros com maior risco de incidência do mosquito no município. A meta da ação, que está sendo desenvolvida conjuntamente entre agentes de saúde e de endemias, é vistoriar, nesta semana, 19.287 imóveis. Assim, serão impedidadas situações favoráveis ao criadouro do mosquito, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
O secretário adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Marcelo Rosa, acredita no caráter preventivo desta ação. “O objetivo é prevenir situação semelhante a que ocorreu nos dois últimos anos, onde houve um alto índice de casos, inclusive de óbitos. Barra do Corda é um dos municípios prioritários no Maranhão. Existe um plano de contingência sendo executado de maneira permanente nesta cidade”, explicou.
O plano de enfrentamento envolve 57 agentes de endemias do estado e município atuando em campo. A primeira fase inclui visitas domiciliares, levantamento do LIRAa e busca ativa de pacientes com suspeitas de dengue, chikungunya e zika. A ação conta, também, com coleta de material biológico para realização de sorologia para dengue e chikungunya em pacientes sintomáticos. A nebulização espacial com veículos UBV (carro fumacê), que elimina o mosquito adulto, ocorre com base nos dados a serem apresentados pelo LIRAa.
No último levantamento, realizado em outubro e novembro de 2016, Barra do Corda registrou índice de 4,7%, indicativo que aponta alto risco de surto do Aedes na cidade. No campo, os agentes de endemias confirmaram o cenário de armazenamento inadequado de reservatórios de água.
No ano passado, segundo boletim epidemiológico, a Regional de Saúde de Barra do Corda apresentou 6.801 notificações para casos de dengue, 160 para chikungunya e 160 para zika vírus. Em 2017, a URS notificou 21 casos de dengue, o registro está concentrado na cidade de Barra do Corda.