Manifestação no Angelim: familiares pedem justiça pela morte de entregador atropelado

Familiares e amigos do entregador Marider Júnior, de 26 anos, que morreu atropelado na av. Jerônimo de Albuquerque, no bairro Angelim, no dia 28 de dezembro de 2023, realizarão uma manifestação pacífica na tarde desta quarta-feira (3), para reivindicar a identificação dos suspeitos e pedir Justiça.

Maryelle dos Santos é irmã da vítima e uma das organizadoras da manifestação. Ela falou ao Difusora On, que essa é a oportunidade de pedir que as autoridades deem atenção para o caso e tomem as medidas necessárias.

“Estamos despedaçados, eu mesma já nem estou em mim. Minha mãe vivia por ele, e hoje, nós estamos mortas por dentro. A situação é ainda mais frustrante, porque o assassino tá livre, vivendo a vida dele, enquanto meu irmão perdeu a dele”, relatou.

Kayo Daniel disse que tem esperanças que o caso seja solucionado e que os culpados sejam encontrados o mais rápido possível. Ele era um dos amigos mais antigos de ‘Juninho’, como a vítima era conhecida entre os amigos.

“Era um amigo tão próximo da gente, acaba sendo um integrante da família. E acabou que, perdemos nosso amigo, por falta de responsabilidade dos motoristas que estavam conduzindo os veículos naquela noite. Pedimos justiça”, disse Kayo.

Além dos familiares de ‘Juninho’, amigos e companheiros de profissão de Marider Júnior também estarão presentes na manifestação. A concentração está marcada para as 16h30, na avenida Jerônimo de Albuquerque, no bairro Angelim.

Entenda o caso
Marider dos Santos Júnior trabalhava como entregador de aplicativo e estava voltando para casa de bicicleta, acompanhado da esposa, Amanda Luiza de 22 anos, quando foram surpreendidos por uma Hilux e Civic que vinham na avenida Jerônimo de Albuquerque, sentido Centro, em alta velocidade.

Segundo informações das testemunhas do acidente, eles estavam atravessando a avenida na faixa de pedestres e mesmo com o sinal fechado, os condutores não reduziram a velocidade dos veículos.

Marider Júnior foi atingido pelo Civic e logo em seguida, foi atropelado pela Hilux. O condutor do primeiro veículo parou quando percebeu a colisão, mas o outro condutor não prestou socorro às vítimas e fugiu do local.

As vítimas foram levadas para o Hospital Djalma Marques, Socorrão 1. Amanda Luiza sofreu ferimentos leves e foi liberada logo em seguida, porém Júnior precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital.

Após dois dias de internação, os médicos disseram à família que Júnior não estava mais respondendo ao tratamento e que precisava fazer novos exames, o que constatou morte cerebral, devido a gravidade do acidente.

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