Responsáveis por popularizar o flerte digital, apps de relacionamento como Tinder vivem o desafio de lidar com novos tempos. A Geração Z, público relevante para essas redes, passa cada vez mais tempo no TikTok, lugar onde consome dancinhas, mas também aproveita para namorar.

Pesquisa da Consumoteca, realizada na Argentina, Brasil, Colômbia e México e repercutida inicialmente no Brasil pelo site The Summer Hunter, apontou que 51% dos jovens de 17 a 24 anos afirmam nunca ter utilizado plataformas como Tinder, Bumble e Grindr para encontrar seus pares românticos.

Para grande parte dos entrevistados, esses aplicativos funcionam como “vitrines fakes”. Nativos digitais, eles querem que seus pares da internet sejam minimamente reais. Instagram e TikTok aparecem como as plataformas preferidas para essa faixa etária conhecer seus romances. Essa busca por autenticidade contribuiu para o crescimento de outras plataformas que se baseiam na mesma premissa, como é o caso do BeReal, criada em 2020 — a plataforma ultrapassou a marca de 4 milhões de usuários em setembro do ano passado.

Em entrevista recente à Forbes Brasil, Rodrigo Fontes, VP Global de Marketing do Tinder, destacou as estratégias da plataforma para manter a preferência da Geração Z. “Os jovens de 18 a 25 anos de hoje constituem a maioria da base de membros do Tinder. A mentalidade desta geração é o que nos guia – do marketing ao produto. Esses jovens adultos são definidos por sua mente aberta. Eles adoram conhecer novas pessoas e descobrir coisas novas sobre si mesmos no processo. Eles são radicalmente respeitosos e inclusivos em todos os aspectos de suas vidas”, explica Rodrigo.

Fonte: Forbes

Tags: argentina, geração z, grindr, tecnologia, tinder